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Estudo do Profeta Daniel

Livro de Daniel foi escrito na Babilônia e em Susã, cerca de 606 ou 616 a 536 a.C. Autor, Daniel, um príncipe cativo de Judá (Dn 1,3-6), um interprete de sonhos e de visões (Dn 1,17;2,12-49;4,8-27;5,10-31), primeiro ministro de vários reis (Dn 2,46-49;5,29;6,1-3) e profeta de Deus (Dn 7,28;8,1;9,21-23;10,1-12;12,4-13).

Temas: profecias sobre os reinos gentílicos desde os dias de Daniel até o milênio e o reino eterno de Deus na terra. (Dn 2,38-45;7,17-27;8,20-25;9,24-27;41,40-12.13) Daniel também registra a história da Babilônia e do império Medo-persa, sob o reinado de Nabucodonosor (Dn 2,1-4.37). Baltazar (Dn 5,1-31;7,1;8,1). Dario, medo (Dn 6,1-28;9,1) e Ciro, o persa (Dn 10,1;11,1). Daniel viu esses tempos como acontecimentos, desde os seus dias, o que não prova que todo o tempo foi profetizado por ele.

Ele somente profetizou sobre os reinos que oprimiam Israel, desde os seus dias até o dia do estabelecimento do reino de Deus na terra. Ele não poderia profetizar sobre a história da opressão de Israel pelos egípcios e pelos assírios, pois aconteceram, antes de seus dias. Existirão oito impérios mundiais no tempo dos gentios.

O prestigio de Daniel cresceu à medida que o jovem cativo revelava uma forma de sabedoria superior à dos magos caldeus. A interpretação de um sonho de Nabucodonosor lhe valeu altas distinções (Dn cap. 2)

Contudo seus companheiros são arremessados no fogo por terem recusado associar-se a um rito de idolatria. Protegidos por Javé, são cumulados de favores pelo rei. São eles: Ananias, Azarias e Misael. Conhecidos também como, Sidrac, Misac e Abdénago, nomes de origem Caldeus (Dn capítulo 3,24;26,37).

A transcendência (neste caso, significa que Deus está completamente além dos limites cosmológicos, pode ser visto também como principio criador) do verdadeiro Deus que se manifesta de novo quando Daniel interpreta um segundo sonho de Nabucodonosor. Este seria reduzindo a condição de um animal. O que a realidade confirmará. (Dn capítulo, 4,1-33.)

Mais tarde, o profeta explica a Baltazar, no decorrer de um festim, as palavras enigmáticas. Mane, mane, tecel, parsim – tu foste pesado na balança e foste julgado deficiente – teu reino foi dividido e entregue aos medos e aos persas. (Dn Capítulo 5.)

Enfim, Daniel é atirado na cova dos leões, não sofreu nenhum mal. (Dn Capítulo 6.)

Por fim, temos a narração de suas visões. Elas são em número de quatro.

1º Visão das feras – Dn capítulo 7,1-14

2º Visão do carneiro e do bode – Dn capítulo 8,1-14

3º Visão da setenta semanas de anos – Dn capítulo 9

4º Visão do homem vestido de linho - (Reino de Dario – O persa) – Dn Cap 10 e 11

Sinopse

O profeta nos deixou, fora de toda perspectiva, um quadro em que se leem filigrana (trabalho artesanal feito de fios de muito finas de forma a compor um desenho, o metal usado geralmente é ouro ou prata), através de uma libertação temporal, de ordem escatológica (coisas que devem acontecer no fim do mundo; doutrina que trata do destino final do homem e do mundo; pode apresentar-se em discurso profético ou em contexto apocalíptico) capitulo 12.

Não é difícil reduzir as duas seções a unidade. O livro inteiro é uma afirmação solene da transcendência do verdadeiro Deus. Uma ideia-força dele se desprende: Javé vencerá sempre, os perseguidores passam. O reino de Deus vem. Mensagem de esperança, fonte de consolações: tal é o caráter que em definitivo marca e sela, unificando-os elementos aparentemente divergentes do escrito.

Bibliografia

Bíblia de Jerusalém, Paulus

Comentário bíblico, edições loyla

Introdução a bíblia, vol II, ed. Heder, A. Robert.


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